Por: Simone S. Klein
Resumo e considerações importantes sobre:
Avaliação, mito e desafio.
1. Avaliação e
construção do conhecimento
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“Ação classificatória e autoritária reflexo de
sua história de vida como aluno”. Tomada de consciência dessas influências para
construir novo significado de avaliação. Pg. 16
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Não é avaliar: julgar valores dos resultados
alcançados por prova, nota, boletins, conceito, registro, reprovação (p.19)
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Equívoco de avaliar está nas exigências
burocráticas da escola e do sistema (p.22)
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Avaliar = problematização, questionamento,
reflexão sobre a ação. Avaliar a ação educativa. (p.22)
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“Avaliação é a reflexão transformada em ação”,
reflexão permanente do professor sobre sua realidade”, p.24, e acompanhamento
de todos os passos do educando na construção do conhecimento. Dinamizar
oportunidades de autorreflexão ao construir SUAS VERDADES. P.27
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Professor deve refletir sobre como o outro
pensa (sem uso de gabaritos) p.28,29. Observar muito, interpretar o que
observa, questionar-se e questionar os alunos são práticas avaliativas na
perspectiva mediadora p.33.
2. Avaliação: mito e
desafio (p.35)
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Mito:
decorrente de sua história = sentencivo, controle e autoritarismo.
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Desafio:
superar essa história e ser mediadora
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Ação-reflexão-ação
(p.36) oportunizar-lhes desafios significativos de aprendizagem.
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Influência
dos estudos norte americanos sobre avaliação educacional a partir de 1960 “avaliação
por objetivos” (P.51). Modelo de Ralph Tyler enfoque dna mudança de
comportamentos delineados pelos objetivos previamente definidos pelo professor.
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Instrumentos
de verificação e critérios de análise de desempenho final: correção de tarefas
diárias dos alunos e registro de resultados. (P.53)
3. Imprecisões da
terminologia: o significado do testar e do medir
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Cabe refletir
as questões que seguem (p. 58 e 59):
-Todo teste envolve obrigatoriamente medida?
- Sempre medimos por meio de testes?
- A medida serve para descrever atitudes dos
alunos?
- Toda tarefa do aluno pode ser considerada um
teste?
- A expressão medida, com o tempo, passou a
adquirir uma conotação ampla e difusa.
- Estabelecem-se notas e conceitos por métodos
impressionistas ou por comparação, incorrendo em arbitrariedades.
- Os conceitos, nas escolas, tendem a ser uma
transposição de médias e notas.
-A medida assume, muitas vezes, papel absoluto
nas decisões de eliminação.
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Cada
professor tem um critério. Varia, não pode ser lei.
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Que critérios
são usados na correção das redações? E os exames externos são dados corretos?
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Alguns
utilizam o método de correção onde o melhor tem a nota máxima e os outros serão
comparados com este parâmetro.
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Escolanovismo
– os conceitos passam a fazer parte dos regimentos escolares mas estes
conceitos tendem a ser uma transposição de médias e notas, com valores
numéricos. (P.65) A adoção de conceitos significa uma maior amplitude em termos
de representação, pode ajudar a evitar o estigma da precisão e a grande
arbitrariedade decorrente do uso abusivo das notas. (p.68)
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Devemos nos
perguntar sempre:
- Por quê? Dar notas, por quê?
- A que propósito servem tais procedimentos,
se os levam as a incorrer em prejuízo aos alunos de todos os segmentos de
ensino? (P.70)
- Em que medida o teste ou a tarefa propostos
possibilitam aos alunos a organização de ideias de forma própria, individual?
- O crescimento realizado permite a construção
de variadas alternativas de solução?
- Qual a relação que o teste ou a tarefa
sugerem com esta e outras áreas do conhecimento?
- As ordens dos exercícios são suficientemente
claras, esclarecedoras aos alunos em termos das possibilidades de resposta? (P.74)
- Qual o significado de determinadas respostas
dos alunos do processo de aprendizagem?
- Como partir do conhecimento produzido até
esse momento para auxiliar o aluno a ir além, a ampliar o seu saber?
“Ser educador hoje em dia implica
interrogar-se sobre o significado dos erros, para poder repensar uma didática
científica” (Vergnand, in CASTORINA, 1988, p.44) P.78
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“A contagem
de acertos e erros é reducionista em avaliação. Impede o professor de “levar em
conta” relações possíveis entre as respostas do aluno, na medida em que cada resposta
é analisada/corrigida de forma estática, com valor apenas em si mesma, sem
complementações possíveis, sem correlações. Em seu caráter de investigação, o
teste é um dos elementos importantes de análise de aprendizagem e deve ser
feito frequentemente. Testes e/ou tarefas menores, frequentes e gradativas
fazem parte de um processo avaliativo mediador. Sobre a ação de ambos os
sujeitos envolvidos no processo educativo: aluno e professor. Também é um
instrumento de investigação” (P.77)
4. Avaliação como
mediação
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O que os
alunos compreendem de fato? Por que não compreendem certas noções? (P. 84)
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Avaliação é
uma das mediações pela qual se encoraja a re/organização do saber.
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Avaliação
mediadora é ação, provocação, diálogo tendo em vista a evolução, superação dos
alunos. Envolve um complexo de processos educativos visando ao entendimento,
produção do saber e compreensão (tomada de consciência sobre o que executa),
descobrir as razões das coisas.
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Avaliador
acompanha com muito rigor toda a produção de conhecimento do aluno com apoio
permanente, amoroso, para promover a sua superação, favorecendo a iniciativa e
a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novos saberes junto com
os alunos. (P.97)
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Estratégias
de correção: devem construir para possibilidade dos alunos retomarem suas
hipóteses e reelaborálas. Ver a evolução dos alunos nas tarefas onde privilegie
o entendimento e não a memorização. (P 98)
5. Avaliação na Educação
Infantil?
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Observação e
reflexão permanentes sobre as manifestações das crianças para acompanhar o seu
processo de construção do conhecimento. Perceber a criança como o centro da
avaliação avaliativa, valorizando as diferenças entre elas, seu desenvolvimento
e sua espontaneidade.
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Profissionais
devem ter formação adequada
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Acompanhamento
reflexivo sobre a ação da criança: Oportunização, pelo professor, de exploração
de objetivos ou vivência de situações pela criança; - Repetição e/ou variação da exploração de
objetos e/ou situações; - Introdução de novos conceitos ou situações que
propiciem o estabelecimento de relações com as anteriores. O professor observa
as ações, dialoga e faz a reflexão. O registro e o diálogo com os pais é
necessário nesta proposta de avaliação. (P. 131.)
6. Por uma ação
libertadora
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Ação coletiva e consensual
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Concepção investigativa, reflexiva
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Proposição de conscientização das
desigualdades e todos os envolvidos na ação educativa
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Privilégio à aprendizagem significativa
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Consciência crítica e responsável de todos
sobre o cotidiano.
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Por que avaliamos, em benefício de quem?
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Conselhos de classe: sugerir alternativas aos
alunos para sanar as dificuldades, cooperação entre os envolvidos e
preferencialmente fazer no início e no meio do processo.
Sempre é válido repensar a avaliação, a autora faz esta reflexão de uma maneira clara e simples. Faz com que a gente se questione sobre os métodos usados para avaliar e sobre sua importância ao professor e ao aluno. A avaliação sempre é um caminho "de duas vias", o aluno é avaliado e a didática do professor também. Depois de ter os resultados da avaliação temos que agir em benefício da construção da aprendizagem. Talvez precisa-se modificar alguns métodos para alcançar os objetivos propostos.
OI Simone, abri teu blog e achei muito legal! Parabéns!!!
ResponderExcluirGostei consegui entender
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