quarta-feira, 20 de maio de 2015

Borrachudo - Simuliidae

Borrachudo


Este inseto dá muita "dor de cabeça" nos municípios do interior. Suas picadas, durante o dia, são irritantes para qualquer pessoa. Algumas pessoas ainda têm alergia à picada e dela resulta uma inflamação com febre e vermelhidão. O número desta população aumentou muito nos últimos anos devido ao aumento da poluição. Ele se cria na água limpa, corrente mas a poluição afetou drasticamente seus predadores naturais, aumentando sua população. Observa-se ataque maior do inseto em dias mais quentes ou quando se corta o gramado em torno das residências. Alguns repelentes já não fazem o efeito desejado, acredita-se que já tenha uma resistência aos produtos químicos usados no repelente. O BTI é somente uma solução imediata e não faz efeito duradouro.
Torna-se urgente uma mudança de atitudes dos munícipes na preservação da vegetação das margens dos arroios, evitar a poluição das águas por esgotos e lixo em geral. A natureza se volta contra o homem quando é agredida, não respeitando as leis naturais as pessoas irão sofrer ainda mais consequências além das que já temos hoje.

Classificação:

Reino animal
Filo Invertebrado
Classe artrópode
Ordem inseto díptero
Família Simuliidae
Espécie Simulium (C.) pertinax

Existem atualmente cerca de 1.750 espécies de simulídeos distribuídos em todo o mundo, sendo que 300 são neotropicais e, entre estas, algumas apresentam hábitos antropofílicos, portanto, de importância médica. Denominados popularmente como borrachudos, são insetos diminutos, medindo de 1 a 5mm de comprimento. Antenas formadas por 11 artículos, lembrando um chocalho de cascavel. Corpo robusto, normalmente de cor escura (negro, marrom ou cinza). Possui asas membranosas, com nervuras anteriores fortes. Os simulídeos ocorrem normalmente perto de rios com águas correntes e encachoeirados, pois é neste tipo de ambiente aquático que suas larvas se desenvolvem. Na maioria das especies de simulídeos as fêmeas tem hábito hematófago, necessitando se alimentar de sangue para a maturação dos ovos. Sugando o sangue principalmente na região dos tornozelos nas pessoas, e durante a pastagem sanguínea criam feridas relativamente grandes, tornando fácil a infecção da região. No gênero Simulium estão os vetores das filárias:Onchocerca volvulus e Mansonella ozzardi, agentes da oncocercose e da mansonelose.
Apesar da importância médica de algumas espécies, simulídeos são também espécies chaves na ecologia de ambientes lóticos devido a sua habilidade de filtrar matéria orgânica dissolvida e a tornar disponível na cadeia trófica. Simulídeos são também importantes ferramentas para o biomonitoramento da contaminação em ambientes de água doce, em virtude dos estágios imaturos (larva e pupa) serem sensíveis a poluentes orgânicos e inorgânicos. A família Simuliidae tem particular interesse evolutivo devido a sua morfologia conservativa com extensiva especialização críptica e sua evolução rediculada.
 Acesso em 20.05.2015 Wikipedia

O BORRACHUDO INDICADOR BIOLÓGICO DA QUALIDADE DA ÁGUA 

Doralice Pedroso-de-Paiva Méd. Vet., Ph.D. Embrapa Suínos e Aves -Concórdia, SC 

RESUMO 

A excessiva população de borrachudo é o resultado do desequilíbrio ambiental por nós concretizado nos últimos anos. Para atingir o objetivo da comunidade de poder novamente viver e trabalhar na área rural e, hoje, até mesmo na área urbana, sem a incômoda presença dos borrachudos, essa mesma comunidade terá que se unir e realizar ações e obras que vão demandar tempo e recursos para obter o controle adequado desse inseto. A presença de matéria orgânica na água, a níveis crescentes, é a causa principal do crescimento da população de borrachudos. Sem a presença de predadores aquáticos, peixes e outros insetos, destruídos tanto pela própria presença dos dejetos como pelo uso indevido dos defensivos agrícolas e desmatamento, ficou completo o quadro de desequilíbrio ambiental. Desta forma, as larvas encontraram as condições ideais para o seu desenvolvimento descomedido. Entre as ações e obras a serem executadas, a primeira e mais importante é dar um destino racional aos dejetos tanto de animais quanto de humanos. A construção de esterqueiras e outras formas de manejo dos dejetos de animais, principalmente, de suínos e bovinos e a construção de fossas com filtro e sumidouros para os resíduos humanos nas propriedades e o tratamento dos esgotos das cidades, são ações indispensáveis para se atingir o controle do borrachudo. A prática generalizada da transformação dos rios e riachos em lixeiras coletivas pelo lançamento de latas, plásticos, móveis velhos, pneus, e todo tipo de entulho, é outro fator que contribui para o crescimento populacional desse inseto. Esses entulhos, presentes na corrente de água, criam novos pontos de encachoeiramento servindo de locais de instalação das larvas do borrachudo. A ação conjunta da comunidade removendo os entulhos e criando uma consciência generalizada de se abolir essa prática, faz parte das ações necessárias para se reverter o quadro de infestação do borrachudo. Outras ações como o reflorestamento das áreas degradadas pela construção de cercas que impedem o gado de pisotear a faixa ribeirinha, a construção de taipas e a reposição de cobertura vegetal que propicie um sombreamento nas saídas de açudes e até a construção de duas saídas a serem usadas alternadamente, também contribuirão para um efetivo controle do borrachudo. É importante lembrar, mais uma vez, que o controle do borrachudo só será obtido se todos trabalharem juntos para o bem comum. 

INTRODUÇÃO 

Os borrachudos são insetos de hábitos diurnos que pertencem à Família Simuliidae. São sugadores de sangue e por isso podem transmitir doenças para os homens e animais. 40 Algumas espécies servem de veiculadores da oncocercose, doença causada por um verme fininho que se desenvolve no sangue do homem e que produz grandes tumores sob a pele. Quando o verme se localiza nos olhos, causa cegueira parcial ou total. Essa doença ocorre em países da África Central e da América Central, além do Brasil (na Região Amazônica). As picadas dos borrachudos, podem causar outra doença que ficou conhecida como “síndrome de Altamira” (nome da cidade onde foi feito o registro). A doença se manifesta pelo aparecimento de inúmeras hemorragias pequeninas, sob a pele ou sob as mucosas, cobrindo toda a superfície do corpo ou restrita às faces ou às extremidades e, ainda, na mucosa bucal. Em 30% dos casos foram observados sangramentos nas gengivas e na mucosa nasal. 

AS CAUSAS DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DO BORRACHUDO 

Grandes infestações desse inseto, que foram registradas em outros países foram relacionadas com o aumento de matéria orgânica nos rios, pelo lançamento de despejos domésticos, agrícolas e industriais (11). Em estudos feitos no Estado do Paraná, foi observada a sobrevivência dos borrachudos, no laboratório, quando era colocada matéria orgânica na água. Com isso os cientistas concluiram que a poluição orgânica teve efeito favorável sobre o desenvolvimento desse inseto e que o mesmo poderia ser utilizado como indicador biológico de qualidade de água (13). Em monitoramento da micro-bacia do Lageado dos Fragosos (Concórdia, SC), com contagens de larvas de borrachudo, verificou-se que a entrada contínua de dejetos de animais foi mais favorável ao desenvolvimento dos borrachudos do que a entrada intermitente (8). Em outro trabalho concluiu-se que a maior incidência de larvas de borrachudo estava relacionada a maiores níveis de poluentes orgânicos de origem animal e/ou humana nos cursos de água, podendo esses imaturos ser indicadores biológicos da poluição por resíduos orgânicos em cursos d´água (18). Observa-se nas saídas de lagoas naturais e de açudes uma grande criação de larvas de borrachudo porque nesses dois casos a água possui altos níveis de nutrientes. Esse mesmo fato também já havia sido observado no Canadá (12). Em resumo, altos níveis de matéria orgânica contribuem para o desenvolvimento das larvas de borrachudo e têm influência no aumento da população do inseto. As espécies de borrachudo se especializaram em sugar sangue de um ou de outro tipo de animal, assim, algumas espécies preferen sugar sangue de bovinos, outras de aves e outras, ainda, de humanos. No município de Concórdia foi verificado que S. (C.) pertinax é a espécie predominante (8). Essa espécie é uma das mais adaptadas aos riachos modificados pelo homem e vem se mostrando, também, adaptada a níveis de poluição de água em que outras espécies não conseguem sobreviver. É também a espécie que apresenta preferência por sugar sangue humano.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Mexilhão gigante



Esta concha tem aproximadamente 18 cm. É de um bivalve de água doce. Encontrada em um açude e retirada por uma rede de pesca (tarrafa) em Linha Berlim - Westfália - RS.
Pela pesquisa acredito que seja esta aqui:


Margaritifera margaritifera
  
Nome científico: Margaritifera margaritifera (Linnaeus 1758)
Nome comum: Mexilhão perlífero de água doce
Origem: Europa
Família: Margaritiferidae
Género: Margaritifea
Tamanho: 8 à 15 cm
Respiração: aquática, por guelras
Temperatura:  0 à 25°C
Utilidade: filtra a água
Nota:   as espécies grandes  só convêm para grandes volumes de água. Indicadores de boa qualidade da água, as populações globais de Margaritifera tendem actualmente a baixar.
Particularidade: filtra até 2 litros de água por hora, consumindo as particulas orgánicas em suspensão. Concha alongada, levemente  inchada, de côr tendendo para o negro.  Apex frequentemente usado.  Dente cardinal da válvula direita espessa e crdentada.  Bordas posteriores do manto não soldadas para formar uma abertura anal separada.

Os lamellibranquios têm guelras em forma de finas lâminas e sua concha é formada de duas válvulas approximadamente simétricas, nas espécies de água doce.  São animais bastante apáticos, que reagem à luz, fechando suas válvulas semiabertas quando se intercepta os raios solares.  Enterram-se quase inteiramente no lodo, deixando aparecer únicamente sua extremidade posterior que corresponde à parte allongada da concha.
O modo de reprodução é bastante interessante, dado que os bivalves são de sexos definidos.  Seus numerosos ovos são fecundados e depois incubados na cavidade paleal das fêmeas.  Quando eclodem, as larvas - ditas  " gloquidias", são rejeitadas para o 'exterior.  Seu aspecto é muito diferente do dos adultos. Para continuar seu desenvolvimento é necessário que sejam engolidas por um peixe.  Elas fixam-se nas guelras e enquistam-se sem causar danos no peixe. Ao cabo de algum tempo, o jovem bivalve, que adquiriu seu aspecto definitivo, sai do quisto e deixa-se cair no fundo.  CErtos aquariofilos afirmam reproduzir essa espécie sem necessidade de um hóspede para as gloquidias.

Durante a abertura das válvulas - grande plano sobre o manto.Quase que se poderia acreditar que nós está a mostrar a língua não é ?! Na realidade trata-se do pé, que procura uma superfície para que o mexilhão se endireite e possa encontrar outra posição.


Acesso em 15 de maio de 2015 em:
http://perso.infonie.be/pomacea/margaritifera_pt.htm


Animais bivalves são aqueles que possuem uma concha com duas metades, ou valvas. A palavra “bivalve” significa “duas valvas”. Os bivalves pertencem ao grupo dos moluscos. Os moluscos são um tipo de animal que tem o corpo mole.
Existem cerca de 8 mil espécies de animais bivalves. Estão nesse grupo as vieiras, as amêijoas, os mexilhões, as ostras, os vôngoles e vários outros tipos de mariscos. A maior parte deles vive nos oceanos, mas algumas poucas espécies vivem em água doce.

Características físicas

Os animais bivalves variam muito em tamanho, formato e cor. Pequenas conchas de água doce podem medir apenas 1,5 milímetro. Mexilhões gigantes do sul do Pacífico chegam a 1,2 metro de comprimento e pesam mais de 225 quilogramas.
concha de um animal bivalve é o que protege seu corpo mole. Músculos conectam as duas metades da concha, e esses mesmos músculos permitem que ela se feche rápida e firmemente. Quando o bivalve relaxa o músculo, a concha se abre.
O corpo de um animal bivalve possui um sistema nervoso, um sistema digestório e um coração. Os bivalves respiram por guelras em vez de pulmões. Quando eles abrem a concha, a água passa pelas guelras, que então retêm oxigênio e partículas de alimento.

Comportamento

Cada espécie de bivalve tem uma forma de vida diferente. As ostras e os mariscos do oceano passam a vida grudados a superfícies sólidas submersas. Alguns mariscos bivalves, como as vieiras, nadam abrindo e fechando as valvas da concha. Isso empurra a água para fora da concha e as move para a frente. Os mexilhões e os mariscos de água doce movem-se com um “pé” muscular. Eles escapam de seus predadores usando esse pé para cavar a areia.

Usos


Os animais bivalves são uma importante fonte de alimento para peixes, aves e pessoas. Suas conchas também servem para a confecção de joias e de artesanato. O material brilhante que reveste algumas conchas por dentro, chamado madrepérola, serve para fazer botões e outras peças de decoração. Alguns mariscos bivalves formam pequenas esferas brilhantes de partículas de areia que entram em suas conchas. Essas esferas são chamadas de pérolas e são utilizadas em joias.

bivalve. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2015. Web,
2015. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article/480798/bivalve>. Acesso em:
15 de maio de 2015.

Anodonta anatina
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Moluscos
Classe:Bivalvia
Subclasse:Palaeoheterodonta
Ordem:Unionoida
Stoliczka, 1871



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Como ler uma caixa taxonómicaMargaritifera auricularia
Margaritifera auricularia shell.jpg
Estado de conservação
Status iucn3.1 CR pt.svg
Em perigo crítico
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Mollusca
Classe:Bivalvia
Ordem:Unionoida
Família:Margaritiferidae
Género:Margaritifera
Espécie:M. auricularia
Nome binomial
Margaritifera auricularia
(Spengler1793)
Margaritifera auricularia ou mexilhão-auriculado-do-rio é um molusco bivalve, de água doce, da família Margaritiferidae. É uma espécie criticamente ameaçada de extinção, segundo os critérios da IUCN (1996).
Em 1983 o seu estatuto de ameaça era Indeterminado (Wells et al. 1983), em 1990 era Vulnerável (IUCN 1990) e em 1994 estava classificada como Ameaçada (Groombridge 1994).
É uma espécie estritamente protegida pela União Europeia, encontrando-se incluída no Anexo IV da Directiva 92/43/CEE do Conselho (Directiva Habitats). Está também incluída no Anexo II da Convenção de Berna.
Como outras espécies do gênero, esta se reproduz através de larvas natantes e parasitárias em brânquias de peixes. Os adultos costumam ser unissexuais, mas em algumas espcécies as fêmeas isoladas podem se tornar hermafroditas para fecundar seus própriios ovos.
Uma vez formadas as larvas, elas são paulatinamente libertadas na água, no intento de serem fortuitamente "respiradas" por algum peixe compatível. Nestes elas se fixam firmemente nas brânquias, causando poucos problemas, salvo quando em grande infestação. Já foram tidos por peças de altíssimo valor no passado, sendo pertencentes apenas à realeza e proibida sua pesca por vulgos.
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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Livro de Jussara Hoffmann: Avaliação, mito e desafio.





Por: Simone S. Klein

 Resumo e considerações importantes sobre: 

Avaliação, mito e desafio.

1.      Avaliação e construção do conhecimento
·        “Ação classificatória e autoritária reflexo de sua história de vida como aluno”. Tomada de consciência dessas influências para construir novo significado de avaliação. Pg. 16
·        Não é avaliar: julgar valores dos resultados alcançados por prova, nota, boletins, conceito, registro, reprovação (p.19)
·        Equívoco de avaliar está nas exigências burocráticas da escola e do sistema (p.22)
·        Avaliar = problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. Avaliar a ação educativa. (p.22)
·        “Avaliação é a reflexão transformada em ação”, reflexão permanente do professor sobre sua realidade”, p.24, e acompanhamento de todos os passos do educando na construção do conhecimento. Dinamizar oportunidades de autorreflexão ao construir SUAS VERDADES. P.27
·        Professor deve refletir sobre como o outro pensa (sem uso de gabaritos) p.28,29. Observar muito, interpretar o que observa, questionar-se e questionar os alunos são práticas avaliativas na perspectiva mediadora p.33.
       

2.      Avaliação: mito e desafio (p.35)
·        Mito: decorrente de sua história = sentencivo, controle e autoritarismo.
·        Desafio: superar essa história e ser mediadora
·        Ação-reflexão-ação (p.36) oportunizar-lhes desafios significativos de aprendizagem.
·        Influência dos estudos norte americanos sobre avaliação educacional a partir de 1960 “avaliação por objetivos” (P.51). Modelo de Ralph Tyler enfoque dna mudança de comportamentos delineados pelos objetivos previamente definidos pelo professor.
·        Instrumentos de verificação e critérios de análise de desempenho final: correção de tarefas diárias dos alunos e registro de resultados. (P.53)

3.      Imprecisões da terminologia: o significado do testar e do medir
·        Cabe refletir as questões que seguem (p. 58 e 59):
-Todo teste envolve obrigatoriamente medida?
- Sempre medimos por meio de testes?
- A medida serve para descrever atitudes dos alunos?
- Toda tarefa do aluno pode ser considerada um teste?
- A expressão medida, com o tempo, passou a adquirir uma conotação ampla e difusa.
- Estabelecem-se notas e conceitos por métodos impressionistas ou por comparação, incorrendo em arbitrariedades.
- Os conceitos, nas escolas, tendem a ser uma transposição de médias e notas.
-A medida assume, muitas vezes, papel absoluto nas decisões de eliminação.
·        Cada professor tem um critério. Varia, não pode ser lei.
·        Que critérios são usados na correção das redações? E os exames externos são dados corretos?
·        Alguns utilizam o método de correção onde o melhor tem a nota máxima e os outros serão comparados com este parâmetro.
·        Escolanovismo – os conceitos passam a fazer parte dos regimentos escolares mas estes conceitos tendem a ser uma transposição de médias e notas, com valores numéricos. (P.65) A adoção de conceitos significa uma maior amplitude em termos de representação, pode ajudar a evitar o estigma da precisão e a grande arbitrariedade decorrente do uso abusivo das notas. (p.68)
·        Devemos nos perguntar sempre:
- Por quê? Dar notas, por quê?
- A que propósito servem tais procedimentos, se os levam as a incorrer em prejuízo aos alunos de todos os segmentos de ensino? (P.70)
- Em que medida o teste ou a tarefa propostos possibilitam aos alunos a organização de ideias de forma própria, individual?
- O crescimento realizado permite a construção de variadas alternativas de solução?
- Qual a relação que o teste ou a tarefa sugerem com esta e outras áreas do conhecimento?
- As ordens dos exercícios são suficientemente claras, esclarecedoras aos alunos em termos das possibilidades de resposta? (P.74)
- Qual o significado de determinadas respostas dos alunos do processo de aprendizagem?
- Como partir do conhecimento produzido até esse momento para auxiliar o aluno a ir além, a ampliar o seu saber?
“Ser educador hoje em dia implica interrogar-se sobre o significado dos erros, para poder repensar uma didática científica” (Vergnand, in CASTORINA, 1988, p.44) P.78
·        “A contagem de acertos e erros é reducionista em avaliação. Impede o professor de “levar em conta” relações possíveis entre as respostas do aluno, na medida em que cada resposta é analisada/corrigida de forma estática, com valor apenas em si mesma, sem complementações possíveis, sem correlações. Em seu caráter de investigação, o teste é um dos elementos importantes de análise de aprendizagem e deve ser feito frequentemente. Testes e/ou tarefas menores, frequentes e gradativas fazem parte de um processo avaliativo mediador. Sobre a ação de ambos os sujeitos envolvidos no processo educativo: aluno e professor. Também é um instrumento de investigação” (P.77)

4.      Avaliação como mediação
·        O que os alunos compreendem de fato? Por que não compreendem certas noções? (P. 84)
·        Avaliação é uma das mediações pela qual se encoraja a re/organização do saber.
·        Avaliação mediadora é ação, provocação, diálogo tendo em vista a evolução, superação dos alunos. Envolve um complexo de processos educativos visando ao entendimento, produção do saber e compreensão (tomada de consciência sobre o que executa), descobrir as razões das coisas.
·        Avaliador acompanha com muito rigor toda a produção de conhecimento do aluno com apoio permanente, amoroso, para promover a sua superação, favorecendo a iniciativa e a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novos saberes junto com os alunos. (P.97)
·        Estratégias de correção: devem construir para possibilidade dos alunos retomarem suas hipóteses e reelaborálas. Ver a evolução dos alunos nas tarefas onde privilegie o entendimento e não a memorização. (P 98)

5.      Avaliação na Educação Infantil?
·        Observação e reflexão permanentes sobre as manifestações das crianças para acompanhar o seu processo de construção do conhecimento. Perceber a criança como o centro da avaliação avaliativa, valorizando as diferenças entre elas, seu desenvolvimento e sua espontaneidade.
·        Profissionais devem ter formação adequada
·        Acompanhamento reflexivo sobre a ação da criança: Oportunização, pelo professor, de exploração de objetivos ou vivência de situações pela criança;  - Repetição e/ou variação da exploração de objetos e/ou situações; - Introdução de novos conceitos ou situações que propiciem o estabelecimento de relações com as anteriores. O professor observa as ações, dialoga e faz a reflexão. O registro e o diálogo com os pais é necessário nesta proposta de avaliação. (P. 131.)

6.      Por uma ação libertadora
·        Ação coletiva e consensual
·        Concepção investigativa, reflexiva
·        Proposição de conscientização das desigualdades e todos os envolvidos na ação educativa
·        Privilégio à aprendizagem significativa
·        Consciência crítica e responsável de todos sobre o cotidiano.
·        Por que avaliamos, em benefício de quem?
·        Conselhos de classe: sugerir alternativas aos alunos para sanar as dificuldades, cooperação entre os envolvidos e preferencialmente fazer no início e no meio do processo.

Sempre é válido repensar a avaliação, a autora faz esta reflexão de uma maneira clara e simples. Faz com que a gente se questione sobre os métodos usados para avaliar e sobre sua importância ao professor e ao aluno. A avaliação sempre é um caminho "de duas vias", o aluno é avaliado e a didática do professor também. Depois de ter os resultados da avaliação temos que agir em benefício da construção da aprendizagem. Talvez precisa-se modificar alguns métodos para alcançar os objetivos propostos.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Importância do xadrez para a matemática

Importância do xadrez para a matemática

Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
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Pr&#225;ticar do xadrez traz in&#250;meros benef&#237;cios
Prática do xadrez traz inúmeros benefícios
Uma indicação para o ensino da matemática é a aplicação do Jogo de xadrez pelo menos uma vez por semana: o xadrez é considerado um esporte extremamente difícil, elitista e intelectualizado. Essa imagem afasta o interesse das pessoas.

Porém, a prática do xadrez traz inúmeros benefícios para seus adeptos, além das emoções que proporciona. Todos esses benefícios são de grande valia aos alunos, pois seu desenvolvimento ajuda no aprendizado das disciplinas.

Nesse sentido, o projeto xadrez tem um caráter lúdico e pedagógico que possibilita ao aprendiz desenvolver o raciocínio, as estratégias para solucionar problemas, compreender as técnicas do jogo, aprender noções de cálculos e geometria. O jogo de xadrez possibilita um trabalho interdisciplinar.

• Melhora a interação na relação professor- aluno;

• Estimula a autoestima dos alunos;

• Trabalha a interdisciplinaridade;

• Proporciona a melhoria do poder de concentração;

• Oferece uma atividade de lazer sadia e educativa;

• Desenvolve a capacidade de raciocínio lógico, memorização e criatividade de forma lúdica;

• Aprimora no aspecto moral o autocontrole, a paciência, a perseverança, o respeito aos outros e honestidade.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/35088/importancia-do-xadrez-para-a-matematica#ixzz3ZNfdQ0Wr


Podemos treinar este jogo com o computador quando faltar alguém para jogar com a gente.


Faça você mesmo seu jogo com tampinhas de garrafa pet e convide seus amigos para se divertir.

APRENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE O XADREZ

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=46192


PROJETO DE UMA AULA SOBRE O XADREZ

https://docs.google.com/document/d/18ftKxeD2anDTpoF_57CVPIMCFEKOqJ9HywnUrYJ4-Eg/edit


Interdisciplinaridade - Temas transversais - Cultura Afro-brasileira

A matemática também pode fazer uma análise sobre o racismo no Brasil. Como o negro já foi tratado pelos brancos. Assista ao vídeo "Xadrez de todas as cores" e reflita.


Uma revista com informações do projeto Xadrez na escola. Acesse este link: http://www.youblisher.com/p/1191465-Xadrez-na-escola/