Uma travessura gelada e suja
A nossa história que vamos
relatar aconteceu próxima a Copa de 1950 quando o Brasil perdeu da seleção
Uruguaia em pleno Maracanã.
Nos reportamos exatamente para o inverno do ano de
1953 quando os irmãos gêmeos que tinham apenas 4 anos de idade brincavam faceiros. Era na época de
inverno e o costume na época, na colônia, criavam porcos em piquetes,
presos por muros de pedras colocadas por pessoas especializadas neste serviço. Os muros serviam como cerca nesse ambiente para os porcos que eram
alimentados com milho, mandioca e outros alimentos que jogados ali dentro
para engordá-los.
Por
serem criados em áreas descobertas, quando chovia os porcos se banhavam no
barro que era bem fundo, eles se banhavam tanto no inverno quanto no verão.
Os gêmeos Roque e Afonso que sempre brincavam
ao lado deste piquete, observavam os porcos tomando banho. Em pleno inverno os dois irmãos
abriram a porteira sem que seus pais soubessem e nem tiveram duvidas em entrar na
lama com os porcos pretos. O que não imaginavam era que depois iriam ficar com a mesma cor dos
porcos ou seja, ficaram totalmente sujos de lama. O pai deles quando os viu se
apavorou porque só viu seus dentes brancos, pulou o muro para pegá-los e chamou a mãe para os lavar no pátio.
Nesta época não havia chuveiro, o pai para
lavá-los logo, mandou pegar o tacho que se usava para fazer
schmier e os enfiou lá dentro para que voltassem a cor original. Foi
pegar água do poço que neste dia estava muito gelada e com um balde jogou a água em cima da cabeça deles.
Esta é uma história que aconteceu há muito
tempo atrás, na época era tudo diferente, imaginem a preocupação dos pais, pois
banho de porco não combinava com banho de criança com certeza, felizmente a
história terminou sem sequelas para estas crianças da colônia mas com certeza não repetiram a brincadeira que ficou na memória até hoje.
Autores: Felipe Klein e Mário Schneider
Eu
quero acreditar
Num Natal minha família viajou para Gramado, à cidade do
Natal, pra visitar a cidade. Visitamos entre outros, a aldeia do Papai Noel. Lá
havia um Papai Noel que falou comigo e meu irmão. Perto da neve de espuma havia
um boneco de neve e uma caixa de frases que podia pegar. Também havia uma folha
que quando carimbasse tudo por duendes em lugares estratégicos do parque, precisava
levar para a Mamãe Noel. Ela disse que era para dizer “Eu acredito no Natal e
na Páscoa” e eu disse, ganhei um cerificado assinado pelo Papai Noel e pela
Mamãe Noel que ainda guardo até hoje com carinho. Gostei de ganhar essa folha
porque faz acreditar nele e me lembra deste passeio com minha família.
Depois visitamos o resto da aldeia onde haviam renas,
museu, parque e outras coisas legais. Mais tarde fomos ao centro aonde tem uma
árvore gigante até fiz pose para a foto. Tem Papai Noel em todas as casas,
hotéis e restaurantes. E a lembrança que levamos pra casa é que nos divertimos muito.
Sempre gostei do Papai Noel, sempre quis ver a neve de
verdade e espero que esse sonho um dia se realize. Eu quero acreditar que a
magia do Natal nunca acabe.
Autor: Felipe
Klein